Eu faço verso como quem chora... de desalento, de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora nao tens motivo nenhum de pranto...
Meu verso é sangue, Volúpia ardente, tristeza esparça, remorso vão...
Doí-me nas veias. Amargo e quente...
Cai gota a gota do coração...
E nesses versos de angustia rouca, assim nos labios a vida corre
deixando um acre sabor na boca....
EU FAÇO VERSOS COMO QUEM MORRE!!
(Manuel Bandeira)
obs: as palavras pronunciadas são apenas uma forma de transmitir o que estamos sentindo...
Parabéns, Bárbara pelo seu primeiro post... A poesia de Manuel Bandeira é linda e triste, ao mesmo tempo... Porém, transmite muito de nossa natureza humana... Um grande abraço, cuide-se bem...
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBem-vinda, Bárbara, às palavras da espera bloguística!
ResponderExcluirPerca-se na (re)leitura de manuéis, cecílias, marinas, machados, fernandos, elianas, bárbaras e uma imensidão de anônimos que, como nós, tem muito a compartilhar. Abraços!
*esfera
ResponderExcluir