quarta-feira, 28 de abril de 2010


Eu faço verso como quem chora... de desalento, de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora nao tens motivo nenhum de pranto...
Meu verso é sangue, Volúpia ardente, tristeza esparça, remorso vão...
Doí-me nas veias. Amargo e quente...
Cai gota a gota do coração...
E nesses versos de angustia rouca, assim nos labios a vida corre
deixando um acre sabor na boca....
EU FAÇO VERSOS COMO QUEM MORRE!!
(Manuel Bandeira)

obs: as palavras pronunciadas são apenas uma forma de transmitir o que estamos sentindo...

4 comentários:

  1. Parabéns, Bárbara pelo seu primeiro post... A poesia de Manuel Bandeira é linda e triste, ao mesmo tempo... Porém, transmite muito de nossa natureza humana... Um grande abraço, cuide-se bem...

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Bem-vinda, Bárbara, às palavras da espera bloguística!
    Perca-se na (re)leitura de manuéis, cecílias, marinas, machados, fernandos, elianas, bárbaras e uma imensidão de anônimos que, como nós, tem muito a compartilhar. Abraços!

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