quarta-feira, 28 de abril de 2010


Eu faço verso como quem chora... de desalento, de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora nao tens motivo nenhum de pranto...
Meu verso é sangue, Volúpia ardente, tristeza esparça, remorso vão...
Doí-me nas veias. Amargo e quente...
Cai gota a gota do coração...
E nesses versos de angustia rouca, assim nos labios a vida corre
deixando um acre sabor na boca....
EU FAÇO VERSOS COMO QUEM MORRE!!
(Manuel Bandeira)

obs: as palavras pronunciadas são apenas uma forma de transmitir o que estamos sentindo...